Meu primeiro post não podia ser outro, precisei viajar no tempo… Estou em 2011. Recordei das terças-ferias quando deixava o descanso dos intervalos para me retirar em oração no GOU, era um desafio certo para uma jovem católica… em meio a faculdade, durante intensos dias de prova e listas de exercícios. Estava lá, agradecendo por tudo que havia acontecido, também estava para de uma certa forma me fortalecer no meio de tantos vai e vem, dentro de confusões e incertezas sentimentais. Estava lá. O ambiente era tão propício que me aventurei a dedicar não só as terças-ferias, mas também as sextas-ferias. É neste ponto que tudo começa, o princípio de intensas aventuras que viriam anos seguintes… foi aí que conheci a Karen.
Nossos intervalos (da sexta) era basicamente a desculpa de voltar-se para dentro de si e preencher o vazio, carregar as baterias. Não sabia quem era ela, de onde veio e o que foi realizado até aquele momento, mas podia enxergar uma cumplicidade que só é vista entre irmandades… talvez naquele momento não conseguia entender com precisão, mas acabara de conhecer a pessoa que hoje eu chamo de “irmã“.
Caro leitor, talvez você não me conheça bem, mas sou filha única e sempre busquei a cumplicidade de irmandade entre meus primos e posteriormente amigos. A vida foi muito bela comigo, pois obtive grande sucesso nesta busca.
Não bastava apoiar minhas loucuras (e aceitá-las de certo modo), como também, faz parte de todo processo doido em ser feliz todos os dias. Embora nossas falhas assumam (muitas vezes) a posição de frente, aprendemos uma com a outra a superar com alegria essas pedras – às vezes rochas – em nossas vidas. Aprendemos juntas a passar os obstáculos. Nada é impossível.
Em meio a sorrisos tímidos e espontâneos, com uma pitada bem exagerada de risada bizarra, seguimos nosso objetivo para partilhar com vocês experiências que são primordiais para ser mais leve (e feliz, né?). Conheci a Ka num momento oportuno e hoje partilhamos dos mesmo ideais, embora cada uma com seu caminho, nossos sonhos ainda se cruzam e tentamos navegar juntas para a terra prometida…
Com uma chave que se renova a cada dia, abrimos portas para novas oportunidades… este é o maior intuito do New Key,
Hoje, 2016, mostramos que as indecisões e o equilíbrio libriano fez de nós irmãs e mais do que isso, uma força maior vinda do céu nos mostrou que precisamos uma da outra, onde somos alicerce para seguir em frente… sorrindo!